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Rio de Janeiro amplia vacinação contra dengue para jovens de 19 e 20 anos

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© Tomaz Silva/Agência Brasil

Atualização da Vacinação Contra a Dengue

A cidade do Rio de Janeiro implementou uma nova etapa na vacinação contra a dengue, incluindo jovens de 19 e 20 anos na imunização. Essa ampliação ocorre em um contexto em que crianças e adolescentes entre 10 e 18 anos também têm a oportunidade de se vacinar. Para aqueles que ainda não foram imunizados, é fundamental que procurem os postos de vacinação disponíveis na cidade. Essa medida visa não apenas aumentar a cobertura vacinal, mas também limitar a propagação da doença.

Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, a nova faixa etária para vacinação estará disponível apenas até o dia 18 deste mês. Este prazo relativamente curto para a aplicação das vacinas sinaliza a urgência da ação diante da proximidade do vencimento das doses disponíveis. “Somente 26 mil doses estão disponibilizadas para essa aplicação. Então, as pessoas que chegarem primeiro vão conseguir tomar a vacina. Os estoques estão no final, e, por isso, a gente recomenda que as pessoas procurem as unidades o quanto antes para se vacinar”, alertou Soranz. A mensagem clara é que a corrida pela vacina é necessária, dada a limitação do estoque.

Dados de Imunização e Impacto

O programa de vacinação contra a dengue segue as diretrizes estipuladas pelo Programa Nacional de Imunizações para o ano de 2024. Este protocolo define a imunização prioritária para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que residem em áreas consideradas de risco, baseadas na incidência de casos da doença. Contudo, os dados de aplicação de vacinas mostram um cenário preocupante: enquanto o Ministério da Saúde enviou 6,5 milhões de doses aos estados e municípios, apenas 3,3 milhões foram efetivamente aplicadas.

Para maximizar o uso das vacinas que ainda estão disponíveis, a pasta autorizou a ampliação da faixa etária para a vacinação em localidades onde as doses estão prestes a vencer. Esta decisão representa um esforço significativo para garantir que as vacinas não sejam desperdiçadas e que mais pessoas possam se proteger contra a dengue.

Em relação à aplicação da vacina na capital fluminense, é importante notar que as 240 unidades de saúde disponíveis estão aplicando a vacina em um esquema de duas doses, com um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda aplicação. Essa estratégia visa aumentar a eficácia da imunização, proporcionando uma proteção mais robusta à população.

Medidas Preventivas e Conscientização

Além da vacinação, é crucial adotar medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Entre as ações recomendadas está a eliminação de locais propícios à criação do mosquito, como recipientes que acumulem água parada, caixas d’água não cobertas, calhas entupidas, bueiros e vasos de plantas. A prevenção é uma estratégia de extrema relevância, pois atua diretamente na origem do problema.

O engajamento da comunidade é vital nesse processo, uma vez que a luta contra a dengue não pode ser apenas responsabilidade das autoridades de saúde. A conscientização sobre as práticas de prevenção deve ser disseminada, e todos devem ser incentivados a participar ativamente na proteção de seus lares e vizinhanças.

Com a vacinação e as medidas preventivas em conjunto, a expectativa é que o Rio de Janeiro consiga controlar de forma mais eficaz a incidência de dengue e outras doenças associadas ao mosquito, preservando a saúde da população e evitando surtos no futuro. É um desafio complexo, mas a união de esforços pode fazer toda a diferença.

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